A forma como a existência de patrimônio acumulado afeta a definição do valor do seguro de vida não é tema de consenso. Fabiano Lima, diretor de vida e previdência da SulAmérica, chama a atenção para o fato de o seguro de vida não ser uma herança, mas uma proteção para que a família passe pela fase de adaptação à nova vida. “O foco precisa ser a reposição das perdas temporárias, mas claro que olhar a evolução do padrão de vida, que inclui o acúmulo de bens, ajuda a dimensionar melhor a demanda por proteção”, diz o executivo. “Claro que ter um patrimônio já constituído precisa ser ponderado, mas é diferente uma pessoa com patrimônio, e sem filhos, de outra com patrimônio e filhos dependentes, que vão precisar de recursos líquidos de curto prazo em caso da perda do provedor.”