Nos últimos dias fortes chuvas atingiram São Paulo e principalmente o Rio de Janeiro. Ruas e avenidas bloqueadas, casas e veículos destruídos, estabelecimentos comerciais alagados e centenas de pessoas atingidas. Mas você sabe se seguro cobre enchente?
Incomuns nessa época do ano, as enchentes podem causar prejuízos enormes, mas para quem tem seguro de automóvel, residencial ou empresarial, esse tipo de ocorrência tem cobertura garantida, ou seja, seguro cobre enchentes, desde que quando contratada em sua apólice.
Antes de mais nada vale lembrar que é fundamental que o segurado não se exponha a riscos desnecessários para garantir a cobertura de qualquer prejuízo.
Prevalece a regra da negativa de cobertura para danos provocados por mau uso do veículo. A regra é a mesma para alagamentos e enchentes.
Se o segurado avista uma rua alagada, por exemplo, e ainda assim opta por tentar passar por ela, ele assume o risco e estará sujeito a arcar com qualquer tipo de prejuízo.
Portanto, o seguro cobre enchente desde que os danos tenham sido provocados pelo desastre natural, mas não se o motorista tiver exposto o carro a risco deliberadamente.
Automóvel: seguro cobre enchente?
O seguro de automóvel pode ter cobertura parcial ou total (chamada de compreensiva) e somente ela oferece cobertura contra esse tipo de dano.
O segurado conta ainda com a Assistência 24 horas para qualquer providência imediata, como o reboque do veículo, por exemplo.
Também existem coberturas adicionais com valores de franquia baixos, como a de higienização do veículo, usada caso ele seja atingido por uma enchente ou um alagamento.
E seguro cobre enchente em residências e comércios?
O seguro residencial também parte de uma cobertura básica que, normalmente não oferece cobertura para enchentes e alagamentos. Essa cobertura deve ser adicionada à apólice de seguro.
Para condomínios e estabelecimentos comerciais, as regras normalmente são as mesmas. Existe a cobertura para alagamentos, mas é um adicional que deve ser contratado pelo segurado e que a aceitação dependerá da avaliação prévia da companhia de seguro. Os contratos básicos cobrem incêndio, raio e explosão.
A boa notícia é que os seguros residenciais são bem mais baratos, já que os incidentes em casas são bem menos frequentes que nos veículos.
Enquanto um seguro de automóvel gira em torno de 4% do valor do bem, um seguro residencial fica próximo de 0,1%, algo semelhante a R$ 300,00 ao ano para um patrimônio total segurado de R$ 300 mil, por exemplo.
Um segurado que pague R$ 250,00 por ano por um seguro residencial básico, pode ter acrescido cerca de R$ 100,00 para adicionar a cobertura para enchentes.
Inundação, alagamento e vendaval
No caso dos seguros residenciais é fundamental que o segurado fique atento ao contrato, já que há nomes parecidos para eventos que, no momento da indenização, são diferentes.
A cobertura para inundação repara danos relacionados a transbordamento de rios, por exemplo. Já a cobertura para alagamentos garante indenização em caso de outros tipos de enchentes, essas originadas por tempestades.
Existem ainda coberturas para vendavais, que preveem indenizações apenas para eventos como descolamento de telhas e quedas de árvores. É muito importante esclarecer todos esses detalhes no momento da contratação do seguro.
Independentemente de qualquer coisa, esse tipo de incidente pode acontecer em qualquer época do ano, atingindo carros, residências e comércios.
Não basta simplesmente ter um seguro para estar totalmente protegido. Tudo depende do tipo de seguro contratado e da avaliação prévia das necessidades do bem a ser segurado, seja ele um carro, uma casa ou empresa.
Portanto, se você já possui seguro de automóvel, residencial, empresarial ou qualquer outro produto, consulte a sua apólice e certifique-se que esse tipo de cobertura está contratada.
E se você ainda não tem seguro, procure um de nossos consultores, contrate o seu e garanta a sua tranquilidade.
