“Entendo que o caminhoneiro, principalmente o autônomo, é um empresário e, sem dúvida nenhuma, a parte do investimento dele, ter o caminhão protegido adequadamente, assim como ele próprio e o que ele transporta, é o que dá garantia ao seu negócio, ao seu empreendimento”. A declaração é do presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, durante o programa Na Estrada, da Rádio Bandeirantes. A transmissão aconteceu na quinta-feira (07/05).
Camillo ressaltou, entre outros aspectos, que os profissionais da estrada precisam de proteções de todas as ordens, visando o equilíbrio financeiro. “Além das coberturas compreensíveis, como colisão, roubo e incêndio, é importante a contratação de cobertura para responsabilidade civil, tanto de dano material quanto contra terceiros, danos corporais e danos morais. O seguro também permite a contratação das assistências 24 horas, que é um grande auxílio para o caminhoneiro no momento de pane elétrica ou um eventual furo de pneu”, diz.
De acordo com as coberturas contratadas, a indenização pode ser parcial, com pagamento de franquia, tanto no caso de um pequeno reparo com atendimento em oficinas autorizadas, quanto um reembolso por serviços realizados em estabelecimentos conhecidos pelo segurado. “Quando for roubo ou furto do veículo, ou mesmo uma indenização por perda total, o segurado receberá o valor integral do bem, baseado em tabelas, normalmente pela FIPE”, destaca.
A respeito do preço, Camillo explica que se trata de avaliação do risco. “Fazer um seguro é garantir algo que tem uma exposição a um risco, a um dano improvável. No caso do seguro de automóvel, esta avaliação é popularmente conhecida como perfil do segurado, onde avalia idade, sexo, estado civil, endereço, características do veículo. No caminhão também não é diferente, você passa por um processo de avaliação, como o número de motoristas que dirigem o veículo, o circuito percorrido, tudo isso influência na precificação final do seguro”.
Fonte: segs.com.br