O uso consciente de água já é prioridade nas casas dos brasileiros. Um levantamento recente da Sabesp aponta que, só na Grande São Paulo, 80% da população já reduziu o consumo com mudanças simples de comportamento. Entretanto, especialistas da Mapfre Assistance, líder mundial na prestação de assistência a pessoas, veículo e ao imóvel, alertam que, muitas vezes, o desperdício pode passar despercebido.
De acordo com Luís Carlos dos Santos Santana, supervisor dos técnicos da frota própria de atendimento aos serviços residenciais da empresa, a casa tem “vilões silenciosos”. Entre os vazamentos mais comuns estão os relacionados a caixas acopladas de vasos sanitários, que com o tempo de uso não controlam mais o fluxo de água, descartando o excesso pelo vaso; válvulas de descarga, que demoram a parar após o acionamento; boias de caixa d’água, que deixam de controlar o enchimento do reservatório, que pode transbordar em casos extremos; e torneiras de jardim pingando.
“A maioria desses problemas está relacionada ao tempo de uso dos equipamentos, que sofrem um desgaste natural. Por esse motivo, a recomendação é fazer uma avaliação preventiva dos mecanismos hidráulicos anualmente”, explica Santana.
Quem desconfiar de qualquer uma dessas situações deve ficar atento à conta de água. Crescimento do consumo sem justificativa e por períodos acima de três meses pode ser indícios de vazamento. Há vestígios visuais também, como manchas de umidade, pequenas poças, ruídos e, em alguns casos, gotejamento. “É fundamental chamar um encanador para ter uma solução definitiva e não ter outra dor de cabeça no futuro devido a um reparo mal feito. Quando identificado no começo, o problema tem reparo simples e de baixo custo”, alerta o supervisor.
Fonte: Revista Seguro Total